E que nossa vida seja tela, pronta pra receber toda cor. Da alegria...do amor... Que emana do viver!!!

Sorria, click!!!

"... Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você..."

"...Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão..."

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

           

              Quantas Amélie existem por ai? Esse foi o questionamento que ficou em minha cabeça logo  após terminar de assistir o filme: O fabuloso destino de Amélie Poulain. Quantas são as pessoas que estão vivendo por ai hoje, sozinhas, ocultas da sociedade, em seus mundinhos. Refúgios imaginários criados pelo medo/vergonha de se expor. Achando que não serão aceitos pelos outros, por fugir do conceito padrão tido como o normal. Pessoas que vivem trancadas em si mesmas, aprisionadas por portas, cujas as fechaduras e maçanetas só se encontram do lado de dentro. Pessoas que se habituam a viverem sob o crepúsculo de uma concha. Mesmo sendo verdadeiras pérolas. Porém quando saem da caixa... quando resolvem se abrir ao mundo... dão a nós todos a oportunidade de conhecer a luz  que cada uma de suas peculiaridades produz! Qualidades que as vezes, por nós mesmos julgadas como estranhas ou incomuns, aliadas a uma boa dose de autoconfiança passam a tomar o seu real sentido.
              Felizmente Amélie aprendeu rápido isso! Não por livre e espontânea vontade mas sim, com a ajudinha de uma, digamos... "casualidade, bem projetada", posto que não creio no acaso. Na realidade para mim tudo tem o seu porque... mas enfim... Logo após esse empurrãozinho, ela é tomada por um impulso incontrolável de fazer o bem, e o fez!
               Sabe aqueles "20 segundos de insanidade", citados por Quintana??? Pois é, foi por através deles que ela tornou-se aquela "borboleta que o simples bater de suas asas, provoca um furacão". Que neste caso provocou uma sucessão de boas ações no meio em que a personagem vivia. De pouquinho em pouquinho ela foi polvilhando cada um, do seu modo, ao seu jeitinho, com muito amor e carinho. Transformando cada coraçãozinho que cruzava o seu caminho. Olha que fofinho!!!
             E ainda de quebra enquanto ela estava espalhando o seu amor por ai, acabou topando, não com que quem estava procurando, mas com quem por ela estava buscando!!! Tah... parei.... é mal de aspirante a poeta acabar todas as frases rimando...

            Mas o fato é que assim é a vida... As vezes acabamos nos privando de viver, de ser quem verdadeiramente somos, por medo da opinião alheia. E deste modo não vivemos mas, sim sobrevivemos sufocados dentro de prisões da alma. Somente por achar que é errado ser diferente. Sendo que para mim uma das maiores dadivas por nós recebidas é podermos ser únicos, cada qual com sua singularidade, com o seu lugar no mundo! Pois é o que dizem: o que seria do azul, se todos gostassem do vermelho? Uma grande nação colorada, obvio!!! Mas de alguma forma é melhor que não seja assim!
          Então, sem mais delongas eu só quero registrar que este filme chegou até mim sem alardes, sem muitos anúncios. Ao contrário das grandes produções Hollywoodianas. Na verdade o vi pela primeira vez, quando estava procurando musicas novas no youtube. Amei sua playlist porém mesmo assim, não o assisti. Algum tempo depois, fiquei sabendo que se tratava de uma produção francesa. E mesmo sendo eu, um eterno amante de Paris, assim como de quase tudo que venha de lá, não me senti entusiasmado o bastante para vê-lo. E somente hoje, quando estava passando pela grade da netflix que resolvi ver. Foi uma grata surpresa. Um pequeno tesouro cinematográfico que conheci!!!

E elas vem mesmo...

Fazendo alusão a Bob: A curva mais bonita de qualquer pessoa é o sorriso.

São os pequenos gestos... as sutis gentilezas... os pequenos milagres diários, quem detêm
o poder de tornar nosso dia melhor!!!